Mercado de Transferências


Bem vindos a mais uma matéria sobre o Mercado de Transferências! Estamos em um período em que a maioria dos dirigentes está se ocupando com outras coisas na vida pessoal, um período de muita comemoração. E isso é bom...para os compradores! Quanto menos concorrência, melhor. Veremos um tipo de jogador que ao contrário do que sempre pregamos por aqui, não traz lucro financeiro nenhum, aliás, traz um grande prejuízo. Mas, que é essencial para a competitividade de uma equipe. Vamos analisar 5 jogadores acima dos 32 anos que movimentaram o mercado durante a semana. Chega de papo e vamos para o que interessa:






O primeiro jogador é o equatoriano Texeira Rieta, que no alto dos seus 35 anos ainda tem muita lenha pra queimar e muitos gols a fazer. Um excelente atacante, não a toa está na seleção, porém sua idade avançada impede com que ele faça a alegria do comprador por muitas temporadas. É uma compra pra quem tem boa "gordura financeira" pra queimar e precisa melhorar sua equipe titular. Já para quem não tem base financeira e recursos futuros, é cavar a própria cova.






Outro jogador de seleção, o zagueiro Takis Paloumbas é um pouco mais novo do que nosso primeiro veterano, com um pouco de sorte o comprador pode tê-lo a frente da zaga por algumas temporadas. É um zagueiro experiente e completo, o que faz com que a "falta" de velocidade não seja tão sentida em campo. Uma boa compra para reforçar a zaga de qualquer equipe.






Seguindo, temos o húngaro Ellák Markó, que com seus 33 anos já tem um risco maior de aposentadoria, além de contar com baixíssimo Controle de Bola, o que prejudica a compra. Por 2,3 milhões seguramente dá pra comprar algum zagueiro com melhor qualidade, a não ser que seja para uma equipe húngara, com mercado interno bem fraco, o que limita o leque de opções ao ponto que esse jogador é um bom negócio.






Temos mais um atacante experiente, o romeno Tudor Ganea. Uma boa compra, porque é um jogador completíssimo, um ótimo segundo atacante e além disso, foram pagos 2 milhões, um valor teoricamente barato para um jogador dessa habilidade. O problema fica por conta do risco de aposentadoria, muito alto por conta dos 35 anos.






Nosso último jogador é o tcheco Ota Ehl, um jogador pouco completo, com baixíssimos passe curto e passe longo, além de contar com mediana inteligência. É um zagueiro que é bom reforço para times de divisões altas, mas para jogar em alto nível faltam-lhe muitas bolas. O valor pago foi um pouco caro, se contarmos com o risco de aposentadoria e com a oferta no mercado, há jogadores bem melhores por preço similar.



Bom, depois das análises teremos a costumeira dissertação sobre as variáveis que envolvem o mercado. Hoje, será a última edição que conta com esse pequeno texto, terminamos o ano de 2012 com um saldo positivo quando se trata de dicas, informamos vocês leitores com o máximo de clareza possível, no que estava a nosso alcance.

O tema de hoje é um dos mais determinantes para o sucesso de uma venda/compra, apesar de não ser uma variável que pode ser manipulada ou que tenha uma "fórmula". Hoje falaremos sobre a SORTE.

A sorte para algumas pessoas é feita por elas mesmas, para outros é algo que o destino determina, e para alguns, simplesmente não existe.
Enfim, no nosso caso, a sorte está presente em uma série de possibilidades, como por exemplo, a quantidade de dirigentes que disputam seu jogador que está a venda no mercado, fazendo com que o preço seja elevado pela disputa entre eles. Isso é algo que podemos tentar aumentar colocando o jogador no melhor horário possível a venda, mas no fim das contas, nem sempre é garantia de que realmente muitos usuários estarão dispostos a comprar seu jogador.

O exemplo inverso também é válido, quando vamos comprar um jogador, temos que ter sorte de não haver mais gente observando quem você quer comprar. Afinal, como dito no começo desta edição, quanto menos concorrência melhor.

E também há vendas em que os vendedores encontram alguns malucos com dinheiro de sobra em seus times, dispostos a pagar valores surreais por jogadores que nem sempre valem a pena.

Ou seja, no fim de tudo que foi dito sobre o complexo mundo do mercado de transferências, temos uma variável que independe de nossos esforços. Como acontece em várias situações de nossa vida. Porém, não espere que a sorte vá resolver tudo, principalmente no MZ. Competência e planejamento são determinantes para o sucesso de uma equipe. A sorte dá apenas um empurrão quando preciso.

Sendo assim, terminamos a última matéria sobre o mercado de 2012. Muito obrigado a todos que acompanham nosso trabalho e fazem isso ter sentido, afinal, sem leitores não há revista. Um Feliz Ano Novo, que 2013 possa ser um ano repleto de felicidade, saúde e sucesso a todos.

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